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Uma Mulher cheia do Espírito Não é indiferente🌹

  • Foto do escritor: Wal
    Wal
  • 15 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

“O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei.” João 15.12


A indiferença é um sentimento neutro. Costumamos definir uma pessoa indiferente como alguém que “não sente, nem sofre”. É um sentimento que mantém à margem a pessoa que se comporta assim. No entanto, quando recebemos um golpe de indiferença de alguém, suas garras produzem feridas muito dolorosas em nós.


Pensar que alguém é indiferente é atribuir a ela uma série de adjetivos que não têm quase nada a ver com o ideal de uma pessoa virtuosa. A indiferença está associada à insensibilidade, ao desapego e à frieza, características que não combinam muito com a condição social que nós, seres humanos, vivemos, que faz com que nos relacionemos com outras pessoas.


Ser indiferente quer dizer que “nada nos interessa”, que não sentimos nada frente a uma situação ou pessoa, que “tudo dá no mesmo”. Mesmo que estejamos seguros de que isto é assim, é preciso perguntar, também, se é possível conseguir isolar nossas emoções desta forma. Quando mostramos indiferença em relação a algo ou alguém, o que realmente fazemos é nos afastar dessa pessoa ou dessa circunstância.


A indiferença dói

A sabedoria popular diz que “a indiferença é a resposta mais dura, mesmo quando esperamos pouco”. Está comprovado que, quando direcionamos nossa indiferença para outra pessoa, essa atitude é uma das mais agressivas e dolorosas que podemos ter.


Mas nem sempre a indiferença é negativa. Ela também é um mecanismo de defesa, ao qual nos agarramos para não sofrer contínuas decepções perante os contratempos da vida. “Nos manter à margem” ou “não esperar nada de nada, nem de ninguém”, é uma maneira de nos proteger.

Se não pudéssemos recorrer à neutralidade e tivéssemos que dar uma resposta negativa ou positiva para cada estímulo que recebemos, acabaríamos esgotados.” [1]

Em relação à vida cristã:


“ A indiferença está ligada à morte espiritual e ao conhecimento do mal.

O homem foi criado por Deus, para interagir em amor, e foi deformado pelo pecado por sentimentos egoístas.

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:34,35


E pela indiferença dos homens, em não andar nos caminhos de Deus, não amarem suas vidas e a do próximo, ela (a indiferença) vai aumentando todo dia.

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” Mateus 24:12


Muitos estão mortos espiritualmente: pelo pecado da mentira, maledicência, prostituição, do adultério, do ódio, da avareza, das glutonarias, das bebedices; estão embriagados pelas concupiscências do mundo, e continuam indiferentes...


Não podemos ficar indiferentes com o pecado! Ele não pode ter mais lugar em nossas vidas.

“Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado”. Hebreus 12:4


Estamos em uma batalha espiritual. A indiferença não deixa muitos enxergarem essa batalha.

“Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” Hebreus 4:16


Não podemos ser indiferentes com Deus, com o próximo, com os irmãos em Cristo.“ [2]


Para refletir:


Para vencer a indiferença, faça da empatia um estilo de vida.

Vivemos numa sociedade egoísta e alienada em que a indiferença prevalece. Não se contamine com a indiferença, pois ela caracteriza a ausência de amor. E um dos mandamentos de Jesus foi:

Assim como eu os amei, amem também uns aos outros (Jo 13:34).

Tenha interesse nas pessoas ao seu redor, pergunte como estão, dedique tempo para ouvir com atenção e, se possível, mobilize-se em favor delas. Você tem chorado junto com seus irmãos, tem se compadecido com a violência, a injustiça e a pobreza?


Afaste o verniz do coração. Rejeite a polidez que impede a sensibilidade ao sofrimento humano.

“Alegrem-se com os que se alegram e chorem com os que choram.” (Rm 12:15).


Para vencer a indiferença, faça da intercessão um hábito diário.

Ore intensamente pelos outros, com sabedoria. Lembre que a oração traz inúmeros benefícios como: paciência, paz de espírito, fé e direcionamento.


Para vencer a indiferença, faça da disposição uma virtude constante.

Além da empatia e da intercessão, se quisermos realmente vencer a indiferença e fazer algo para mudar a situação daqueles que sofrem, precisamos nos dispor a fazer o que precisa ser feito.


Diante das injustiças do nosso tempo, o que nós temos feito? Quando recebemos a notícia de que um irmão nosso está enfrentando dificuldades, qual tem sido nossa postura? Há disposição em ajudar?

“Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” (Tg 2:15-16).

Façamos a Diferença !“ [3]


[2] Pastor Carlos Alberto Daniluski - https://www.casadosenhor.com.br/estudos/estudo/433

❤️15/09/20



 
 
 

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